quinta-feira, 17 de junho de 2010

Capítulo XXII - Conclusões

A etapa de transição entre a adolescência e a fase adulta fica marcada na vida de qualquer pessoa como um período especial. No meu caso, o traço marcante dessa etapa foi o trabalho como Oficial de Justiça.
Até certo ponto, o leitor pode pensar que a vida de um Oficial de Justiça é apenas o que foi descrito neste livro. É importante notar, porém, que descrevi nestas pouco mais de cem páginas apenas os fatos pitorescos ou marcantes. Não descrevi os dias em que simplesmente não aconteceu nada de interessante, as vezes em que fiquei dentro de um ônibus preso em um engarrafamento, ou a raiva que eu sentia quando marcava uma data e horário com alguém para efetuar uma diligência e tomava cano.
Ter sido Oficial de Justiça foi algo determinante na minha vida. Eu extraí várias lições, muitas das quais o leitor pôde perceber ao longo da leitura do livro.
A primeira lição foi a questão do estudo para concurso. Pode parecer óbvio que é necessário estudar com afinco para poder passar em qualquer concurso. O que nem sempre é tão óbvio é clique aqui para continuar...

4 comentários:

  1. Parabéns Bruno! Eis uma verdadeira lição de vida, de esforço e acima de tudo, de humildade.

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  2. Me encantei com toda a sua história. Meus parabéns pela sua saga. Espero que continue escrevendo para nós. Foi bom saber os meandros da atividade da justiça. Forte abraço.

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  3. Prezado Bruno.
    Show de bola seu relato.
    Tua experiência, como oficial de justiça, de uma vara criminal, em são paulo, com apenas 19 anos, deve ter sido mesmo algo avassalador.
    Tenho 30 anos e estou há 3 meses no cargo de oficial de justiça do TRT no interior de SC. Estou adorando, mas é gritante a diferença entre esta realidade e a que tu enfrentou.
    Queria ter comido todas estas mulheres que tu citou! hahahah
    Apenas divirjo em relação às questões ideológicas: acredito que o Brasil é assim (ruim), não apenas por fatores externos ao "povo", mas também em razão do povo. Tradição católica, burocracia portuguesa, etc.
    Hoje mesmo, em diligência, verifiquei que uma mulher, miserável e cheia de filhos, poderia se habilitar como herdeira em uma ação consignatória. E que poderia receber mais de R$ 1.000. Não é que a criatura se mostrou totalmente preguiçosa para se dar ao trabalho de ir à audiência comprovar sua filiação??
    Parabéns e obrigado pelo relato. Grande abraço.
    Eric.

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